Wish // The Burning Man

Quem me conhece sabe que não sou nada dada a multidões nem confusões e os festivais têm muito disso.
No entanto, sempre tive uma imensa vontade de ir ao Coachella, não tanto pelos concertos mas sim pelo convívio e, acima de tudo, pelo espírito e ambiente que lá se vive.
Graças à Raquel Strada, e ao facto de seguir o seu instagram, tomei conhecimento do 'The Burning Man', o qual não fazia a mínima ideia que existia, confesso.
E, bem, uau...fiquei completamente assoberbada com o espírito da coisa. Deve ser uma experiência incrível e indescritível!

Para começar, a história que deu origem a este festival é bastante interessante. Resumidamente, um grupo de amigos juntou-se em Baker Beach, São Francisco, no verão de 1986, para conversar, beber uns copos e fazer uma fogueira. Esse encontro cresceu e deu origem ao festival, que se realiza em pleno deserto do Nevada todos os anos e que tem o nome de Burning Man devido ao ritual de queimar uma construção em madeira.

E este festival não tem só a ver com música ou convívio, tem a ver com arte! Há esculturas, exposições, performances. Identifico-me imenso. Aprecio as mais diversas vertentes da arte, não só a moda, mas também a literatura, a música (que vai desde o jazz à música clássica e ao pop!!!), assim como a pintura e a escultura.

Existe ainda outra particularidade acerca deste festival: a comunhão com a natureza. O festival é regido por 10 princípios essenciais: inclusão radical, cooperação comunitária, imediatismo, participação, não deixar rasto, autoconfiança, auto-expressão, responsabilidade civil, generosidade e desmercantilização. Pelo que sei, não há sequer água potável e a exposição aos mais diversos elementos é inevitável uma vez que no deserto as temperaturas são altíssimas e há até tempestades de areia.

E depois há a excentricidade, a irreverência das roupas usadas. Não tenho palavras para descrever a o que me transmitem as imagens. É mesmo uma onda cool, um abraçar quem nós somos, um deitar cá para fora toda a nossa excentricidade.

Por fim, lembram-se do Derek Shepard na Anatomia de Grey dizer 'I have a thing for ferryboats'?? Pois bem, no meu caso é 'I have a thing for motorhomes'. Desde sempre que tenho uma 'pancada' por caravanas e percorrer o mundo numa está entre os meus planos mais loucos. E neste festival, além das tendas, há imensas autocaravanas onde dorme quem lá esta.

Está, definitivamente, na minha lista de 'experiências a viver'!


























1 comentários

  1. Eu já conhecia o Burning Man por causa de um livro do Francisco Salgueiro que li. Mas confesso que só ultimamente prestei mais atenção a este festival e fiquei maravilhada! Para mim, o mais cativante é mesmo a vibe do festival e o facto de, apesar de ser um festival no deserto, ninguém deixa rastos de nada. É tudo limpo e a natureza está sempre em primeiro lugar. Morri de amores pelas fotos que, tanto a Raquel Strada, como o Rui Maria Pêgo puseram nas redes sociais e só me fizeram ficar com mais vontade de lá ir! Definitivamente, mais uma para a bucket list :)

    Beijinhos, xx
    My Little Corner

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