Josefinas

Recentemente, muito se falou e se escreveu sobre as sabrinas mais caras do mundo. Já tinha conhecimento da existência da marca, Josefinas, mas foi com este episódio que a minha curiosidade despertou e que resolvi saber mais sobre estas sabrinas totalmente portuguesas.

Os diversos modelos são lindos e fizeram-me apaixonar mas, o que me encantou completamente foi a história por detrás da marca.

Filipa Júlio, a criadora das Josefinas, licenciada em Arquitectura pela Universidade do Porto, tinha o sonho de criar sabrinas práticas e confortáveis mas elegantes, inspiradas no seu passado de bailarina. Ao escolher o nome para a marca, as lembranças da infância falaram mais alto e Filipa deu-lhe precisamente o nome da avó que a levava ao ballet, Josefina.
Linda homenagem, não é?

Além disso, o avô de Filipa era sapateiro.

E assim, em 2013, as primeiras Josefinas surgiram em 7 cores. Hoje em dia, dois anos passados, as Josefinas contam já com 8 colecções e já chegaram as países como Brasil, EUA ou França.

As Josefinas são singulares e diferentes das comuns sabrinas pois são umas sabrinas clássicas, com uma só cor, com poucas aplicações e laço ajustável, ou seja, o clássico sapato de ballet mas adaptado à rua além de que são feitas em São João da Madeira e todos os materiais são portugueses, com exceção de algumas peles, e de alta qualidade.

Outra particularidade que me chamou à atenção pela sua originalidade são os nomes tanto das sabrinas como das diferentes colecções. Muitas das sabrinas têm nomes de cidades, outras o nome de personagens do conto 'Alice no Pais das Maravilhas', outras ainda, os nomes de duas plebeias que se tornaram princesas pelo casamento, Grace e Kate.