Projecto Cinderela // 'Como Escolheste o Teu Vestido de Noiva?' - Entrevista a Marta Carvalho

Chegam hoje ao fim as entrevistas 'Como escolheste o teu vestido de noiva?'.
A encerrar em beleza esta saga, temos a Marta do blog Sabonete Cor-de-Rosa. Não conhecem o blog? Então depois de lerem a entrevista, passem por lá!

1. Muitas mulheres sonham com o dia do seu casamento desde pequenas. No seu caso, sonhava casar-se ou era coisa que lhe passava ao lado?

Acho que qualquer mulher pensa no dia do casamento, mas algumas não o admitem! Mas confesso que não era obcecada com este dia. Não tinha grande coisa idealizada até ficar noiva e ter começado a pensar no assunto a fundo. Mas até foi giro pensar em tudo no momento e a pensar no meu futuro marido, e não num futuro marido hipotético! Ahaha!


2. O vestido de noiva é provavelmente o vestido mais importante na vida de uma mulher. Foi fácil escolher o seu?
Sou uma pessoa bastante prática, por isso foi fácil. Como não tinha nada idealizado e gostava de vários estilos diferentes, decidi marcar provas em algumas lojas típicas – Jesus Peiró, Rosa Clará e Pronovias – e experimentar vários estilos para perceber o que gostava. Caso não encontrasse nada, pensaria em fazer um de raíz, muito provavelmente com o Diogo Miranda. Fui às provas com as minhas 4 madrinhas, a minha mãe e a minha tia e foi muito divertido! Mas não cheguei a ir à terceira loja porque encontrei-o na Rosa Clará. Soube na hora que era aquele. Simples mas lindo de morrer e assentava-me como uma luva, modéstia à parte!

3. Tinha alguma ideia pré-definida de como queria o seu vestido? Algum detalhe, silhueta, designer em especial?
Como disse anteriormente, não tinha nada pré-definido. Mesmo no dia-a-dia sou uma pessoa que usa estilos diferentes, e em relação ao vestido de noiva conseguia imaginar-me tanto com um estilo mais tradicional como mais moderno. Sabia apenas o que não queria: decote cai-cai, porque acho que não me favorece nada; e um vestido muito elaborado porque prefiro vestidos mais simples. Acabei por escolher um modelo mais moderno. Para complementar o vestido, que era liso, apenas com as costas abertas, escolhi uma mantilha toda rendada, que equilibrou o resultado final.

4. Sendo uma blogger de moda, tem plena consciência do que lhe fica melhor e do que a favorece. Serviu-se desse conhecimento ou foi guiada pelo coração?
Claro que me servi desse conhecimento! Se há um dia em que devemos ter atenção a isso, é no dia do casamento, em que vamos ser o centro das atenções e vamos ter fotógrafos por todo o lado. Temos que estar no nosso melhor e ter a certeza que aquele vestido nos favorece de todos os ângulos. Fiquei muito feliz quando recebi as fotografias e pude comprovar que efetivamente o meu vestido favorecia o formato do meu corpo.

5. Experimentou muitos vestidos? Ficou indecisa? Ou soube logo que aquele era ‘o seu’ vestido?
Só fui a duas lojas mas experimentei à volta de uns 7 por loja, por isso ainda foram alguns. Estava muito indecisa até experimentar aquele que acabei por escolher. Quando vesti o eleito percebi que aquele era especial, até pela reação das pessoas que estavam comigo. Depois desse, nenhum vestido provocou qualquer emoção. As minhas amigas só diziam “é bonito... mas não é como o outro!”. Foi amor à primeira vista!

6. Qual a sensação de se olhar ao espelho no seu vestido de noiva?
É emocionante! Nem tenho palavras para descrever a sensação...

7. Qual o melhor conselho que pode dar a uma noiva ‘à beira de um ataque de nervos’?
Eu própria, que me considero uma pessoa calma e muito prática, e que estava com uma filosofia de desvalorizar o que não era importante e valorizar o que realmente importava, cheguei a estar muito nervosa. Ter de organizar um casamento ao mesmo tempo que se gere as emoções da família e dos amigos, juntamente com as nossas próprias emoções, é muito complicado e requer paciência, compreensão e calma. Muita calma!! É um dia feliz, que não deve gerar discussões. Tentem viver tudo tranquilamente! Mas mesmo que haja umas discussõeszitas pelo caminho (que é normal), no dia tudo passa. É uma felicidade indescritível, no seu estado mais puro.

Obrigado Marta e que sejas muito feliz!


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